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A Crise Energética Brasileira
Em outros países, os investimentos em energia são feitos em diferentes tipos de usinas, justamente para evitar crises quando uma fonte de energia tem problemas de abastecimento.
No Brasil, ao contrário, 91% da eletricidade é de origem hidráulica. A falta de investimentos no setor é apontada como a principal culpada pela crise atual. Os investimentos, que eram da ordem de US$ 13 bilhões anuais, caíram, na década de 90, para US$ 7 bilhões. O consumo de energia elétrica aumenta 5% ao ano. A propósito, este foi o argumento central para a privatização do setor elétrico brasileiro, fato que predominou na agenda do setor nos últimos anos, desviando a atenção para a defasagem que se acentuava entre a oferta e a demanda de energia no país. Outro problema é a falta de integração existente entre as usinas. Enquanto as hidrelétricas do Sudeste enfrentam os níveis mais baixos de abastecimento desde que foram construídas, sobra água e energia no Sul e no Norte, onde as usinas estão, em média, com altos níveis de abastecimento. A falta de linhas de transmissão de alta capacidade impede a transmissão de energia entre estas regiões.
Segundo muitos estudiosos do setor elétrico, houve excessiva demora na implantação de medidas de contenção do consumo de energia, incluindo o próprio racionamento, uma vez que a crise já era anunciada há vários anos. A figura a seguir ilustra perfeitamente este panorama, pois de 1997 a 2001 a energia armazenada (Sudeste e Centro-Oeste no caso da figura) foi reduzida ano a ano.
No Brasil, mais de 90% da energia é produzida nas hidrelétricas, que dependem de água em níveis adequados em seus reservatórios para gerar energia. Infelizmente, este ano, a ausência de chuvas foi das maiores das últimas décadas, prejudicando a oferta de energia. Por isso, os consumidores terão uma meta a cumprir: reduzir o consumo de energia em, no mínimo, 20%.
Reservatórios se mantêm dentro do esperado
Os níveis dos reservatórios das

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