Estudante

A maioria das infecções de vias aéreas superiores são autolimitadas, de etiologia viral.
As provocadas por bactérias exigem tratamento antimicrobiano.
As IVAS são aquelas que ocorrem na: laringe, nasofaringe, orofaringe, nariz, seios paranasais e ouvido médio.
Seu diagnóstico é laboratorial e fundamental.

Em pacientes hospitalizados, pode ser colonizado por Pseudomonas aeroginosa, Acinetobacter spp, Klebsiella pneumoniae e outras se o paciente for imunocomprometido.
Obs: Outros vírus como adenovírus, herpes simplex, influenza, parainfluenza, produzem faringite acompanhada de rinorréia, tosse, exantema e às vezes febre

A laringite aguda, na grande maioria das vezes, é de etiologia viral, há pesquisa de agente bacteriano somente quando houver suspeita de difteria.
A epiglotite, geralmente tem etiologia bacteriana:
Haemophilus influenzae tipo B.
Seu diagnóstico é fundamentalmente clínico , pois sua coleta é contra-indicada.

A sinusite aguda é freqüentemente secundária à infecção viral, pois necessitam de fatores predisponentes são: alergia, desvio do septo nasal, pólipos, e em pacientes hospitalizados, entubação orotraqueal prolongada.
Complicações: celulites periorbital, abscessos cerebrais e meningites. Em pacientes hospitalizados os agentes mais comuns são:
Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, e fungos como Candida spp.

Otites média: infecção do ouvido médio, geralmente acomete crianças entre 3 meses e 3 anos de idade. O diagnóstico é feito pela cultura do fluido do ouvido médio.
Otite Externa: infecção do canal auditivo externo, geralmente causada por Pseudomonas aeruginosa, Proteus spp. e Staphylococcus aureus.

Nasofaringe: o material coletado para diagnóstico da infecção deve ser aspirado através do nariz; utilizado para o diagnóstico de coqueluche e alguns casos de difteria.
Nariz: em pacientes submetidos a cirurgias cardíaca, por exemplo e a programas de diálise peritoneal contínua a taxa de