estudante

1. Introdução O presente trabalho se deu acerca do lixo, não aleatoriamente, mas por ser este ainda um tema crucial em nossa sociedade: conforme dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), 24 milhões de toneladas de resíduos sólidos tiveram destinação imprópria no Brasil em 2012 (DADOS MAIS ATUAIS ENCONTRADOS). Isso implica não apenas numa questão de saúde, mas também financeira, já que o país perde cerca de R$8 bilhões por não reaproveitar resíduos recicláveis. Contaminação de solo e lençóis freáticos ainda são realidade no País, principalmente quando se fala da destinação correta de lixo orgânico (todo resíduo de origem vegetal ou animal, produzido nas residências, escolas, empresas e pela natureza), gerador do chorume, quando em decomposição. A presença de recicláveis ou lixo úmido em aterros sanitários (e de lixo orgânico entre os recicláveis em outras vias de destinação) é fator que contamina o ambiente com salmonelas e coliformes, dentre outras bactérias diversas, além de haver a questão do tempo de decomposição desses materiais e seu impacto na paisagem e no ecossistema. Partimos do dia a dia dos alunos envolvidos neste trabalho para abordar essa importante temática, sobretudo do ponto de vista do descarte adequado do lixo orgânico.

2. Problema identificado Na frequência do Campus Pinheiros da Unip, na cidade de São Paulo, verificou-se que não há recipientes para o descarte de resíduos orgânicos, tais como restos de lanches, nas áreas comuns da instituição. Logo esta que é voltada ao ensino, em que há pelo menos um curso superior com a disciplina "Educação Ambiental" e cujo espaço é compartilhado com alunos do ensino fundamental II e do ensino médio. Tal questão nos levou a refletir sobre o nível de consciência a respeito da necessidade do descarte correto de resíduos sólidos por todos os frequentadores – alunos e funcionários – do Campus, e também sobre a