EStudante

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE ARTES

ESTETICA

VIÓRIA
2012

Analisando o tipo de arquitetura que vem sendo realizado, na cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais, temos que nos valer de teorias que nos deem a possibilidade de avaliar tal ação. A dita arquitetura de "embelezamento" da cidade que se torna excludente a partir do momento que esta não é mais uma obra que visa atender o humano.
O autor Armando Silva diz que:
Uma cidade, então, desde o ponto de vista da construção imaginária do que ela representa, deve responder, pelo menos, pelas condições físicas naturais e físicas construídas, pelos usos sócias, pelas modalidades de expressão , em especial pelos cidadãos e a relação destes com os contextos nacionais, continentais e internacionais, uma cidade deve ter uma mentalidade urbana que é própria. (Silva, A. pag. 14)
As pessoas inseridas na dita política democrática são responsáveis pelos projetos propostos por seus governantes?
Para Silva a "cidade é se parece com seus criadores" neste caso seriam os governantes responsáveis por ações ligadas a construção não só físicas, mas em partes por, construções de ideias, imaginários. Já que este é responsável, também, por investir em cultura e educação.
Então se a cidade se parece mesmo com seus criadores devo dizer que a arquitetura anti mendigos se parece com Marcio Lacerda?

Com os o discurso de embelezamento da cidade, Belo Horizonte agora faz a arquitetura anti mendigos. Pois, o que os turistas da copa do Mundo de 2014 irão pensar ao verem as pessoas dormindo em baixo dos viadutos?
Para resolver este "problema" Marcio Lacerda Marcio encomendou simpáticas pedrinhas pontudas que, além de decorarem, desestimulam os mendigos a serem mendigos debaixo das vistas das pessoas que trabalham, produzem, consomem e votam de verdade. (Autor desconhecido).

Deixo meu descontentamento quanto ao que vem sendo produzido nos espaços vagos, e este que é um