Estudante

Durante o período socrático, a cidade de Atenas foi o centro cultural na Grécia nos Séculos V e IV a.C. Apesar de ainda serem discutidas questões cosmológicas nesse período, foi ampliado pelos pensadores, questionamentos sobre a política, a moral, e a antropologia. Essa foi uma fase marcada pelos sofistas. O termo sofista significa, “sábio”, ou “professor de sabedoria”, porém adquire o sentido pejorativo para denominar aquele que emprega sofismas, ou seja, alguém que usa o raciocínio com intenção de enganar ou má-fé.
Estes eram professores ambulantes que se dedicavam a retórica, e percorriam cidades vendendo ensinamentos sobre filosofia e a arte da persuasão. Essa foi uma atividade revolucionária que ganhou forças por conta do momento histórico vivido pela civilização grega, tratava-se de uma época de intensas lutas políticas, e conflitos de opiniões, esses ensinamentos visavam substituir a educação de formação de guerreiros e atletas por uma formação de cidadãos.
A principal preocupação dos sofistas era convencer as pessoas com quem discursavam sobre um determinado assunto, não se preocupavam se o que diziam estava de fato correto, pois o essencial era conquistar a opinião do público, e fazer acreditarem em suas palavras.
Juntamente com Górgias, de Leontini, Protágoras, de Abdera, nascido por volta de 480 a.C, formou a primeira geração de sofistas. Protágoras exercia profissões manuais como de carregador, onde ele carregava dos campos vizinhos até a cidade de Abdera, troncos de lenhas amarrados com corda. Ele chamou atenção de Demócrito, também de Abdera, pela facilidade como carregava aquele tipo de carga, e considerou a distribuição daquela lenha feita com muita precisão e habilidade. Demócrito admirado com essa perícia apesar da falta de instrução de Protágoras, o levou consigo como discípulo e ensinou-lhe filosofia.
Mesmo não sendo considerado um bom filósofo, Protágoras, foi o mais aguçado, e mais temível sofista, provavelmente o primeiro a ganhar