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Monitorando o desenvolvimento pré-natal
Atualmente, existem diversas maneiras para avaliar o andamento da gravidez e a saúde da futura criança e até mesmo mecanismos capazes de intervir em condições anormais na gestação. Cuidados pré-natais já contam, hoje, com rastreamento genético de doenças e defeitos passíveis de tratamento e se disponíveis desde o início da gestação, podem evitar mortes maternas e do bebê, assim como complicações no parto.
Apesar do uso cada vez maior de cuidados relacionados ao pré-natal, pesquisas relatam também um aumento do número de nascimentos de baixo peso e prematuros. Ambos dados estão interligados, haja vista que se o monitoramento da gestação está cada vez mais avançado e eficaz, a detecção precoce de problemas que necessitem de práticas de indução do trabalho de parto antes do período final da gestação, serão cada vez maiores, visando sempre o bem-estar da mãe e do feto. Apesar disso, a grande quantidade de mães que realizam o monitoramento pré-natal, não diz respeito ao conteúdo, que pode na maioria das vezes rastrear as principais complicações, mas não possuem técnicas para atacar as causas do baixo peso no nascimento (Misra & Guyer, 1998).
As armas com que o monitoramento pré-natal luta para o bom prosseguimento da gestação são o ultrassom (sonograma), sonoembriologia, embrioscopia, amniocentese, amostra das vilosidades coriônicas (AVC), diagnóstico genético de pré-implantação, amostra do cordão umbilical (cordocentese ou amostra do sangue fetal), teste do sangue materno, entre outros.
O ultrassom é realizado através de ondas sonoras de alta frequência dirigidas ao abdômen da mãe e que produzem uma imagem do feto no útero. A sonoembriologia utiliza sondas transvaginais de alta frequência e processamento digital para gerar uma imagem do embrião no útero. O uso de ambas as técnicas se destina a monitorar o crescimento, movimento, posição e forma do feto, o volume do líquido amniótico. Além de detectar as principais