Estudante

Questão nº4

IADE - Licenciatura de Design

Semiótica e Comunicação 2011/2012

Prof. Aníbal Tavares

1ºD1

João Tito Gouveia
Leonor Maria Q. Brasil
Marta Monteiro
Miguel Covas

Janeiro de 2012

Design
A estética e a técnica
Ao falarmos de Design temos de falar de Semiótica e é no sentido dessa relação que exploraremos o nosso trabalho. Abordaremos o modelo projetual pelo qual se guia o Design e a intima relação que este modelo tem com a Semiótica. Iremos pôr em contraposição o par útil/agradável e também examinaremos a clara distinção feita no séc. XIX entre o mundo da arte e o mundo da técnica.
No século XIX, com a Revolução Industrial, a cultura burguesa contemporânea fez uma brusca diferenciação entre os diferentes tipos de arte, com o intuito de catalogá-los: ficámos então, dum lado, com o mundo da arte e do outro com o mundo da técnica.
Ao mundo da arte passaram a pertencer as artes tradicionais, as artes consideradas dignas e com valor, as Belas-Artes; enquanto no mundo da técnica e das máquinas surgiu o Design e as artes aplicadas. A técnica e a prática uniram-se à ciência positivista e assumiram um valor ideal à época, enquanto o antigo ideal estético decaía num academismo inútil.
A palavra design fez de ponte entre a arte pura e a arte aplicada, na medida em que o termo exprime uma concordância interna entre arte e técnica. Deste modo, na época contemporânea, design torna-se indicador do lugar em que a arte e a técnica coincidem e concordam em abrir caminho a uma nova forma de cultura.
Na procura de fundamentos teóricos para definir o design, os artistas do meio, intitulados de designers, adoptaram a semiótica como base.
Isto deveu-se ao aparecimento das teorias peircianas na Europa.
A Revolução Industrial trouxe novas estruturas feitas em ferro e cimento, e são estas os progenitores do design industrial. A partir desta altura a beleza dos bens materiais não depende somente da perfeição técnica mas também da