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REPRESENTAÇÃO SOCIAL – RESUMO Criado por Serge Moscovici descreve que o conhecimento pode ser adquirido individualmente ou de acordo com o ambiente ou grupo social em que vive (com o coletivo através da interação social). A forma de pensar o objeto do conhecimento depende do grupo que este individuo pertence. A característica principal é a referência do conhecimento coletivo, ou seja, da interpretação do cotidiano, do dia-a-dia, da interação humana. Difere-se dos outros sistemas de conhecimentos por representar alguma coisa (objeto) e alguém (sujeito), estabelecendo uma simbolização de interpretação (hermenêutica) com seu objeto, adquirindo experiência em cima do que é produzido (estuda o social e acaba por trazer novas ideias através do estudo). Jodelet (2001) afirma que a representação social é um processo de construção formal de um conhecimento pelo individuo. Todos nós adquirimos durante a vida em grupo ou individualmente uma base para nossa futura formação acadêmica e como pessoa. Definimos repertório como tudo aquilo que adquirimos por conhecimento empírico, científico, teológico, enfim, baseado em experiência de vida, na cultura, profissão, religião, histórico, laços afetivos e profissionais.
Baseia-se em dois tipos de processos: Processo de ancoragem - como instrumento do saber, os elementos da representação não só exprimem relações sociais como também contribuem para construí-las; Processo de objetivação - a imagem deixa de ser um signo e torna-se uma réplica da realidade. Ou seja, torna concreto o que, a princípio, seria abstrato.
As representações construídas apresentam filtros, reagem muito mais do que agem, com dimensões nos comportamentos dos indivíduos: Causam Efeitos de dimensão normativos (agir sempre de acordo com as regras impostas), cognitivos (agir dentro da racionalidade e razão), afetivas (o emocional e o estado de espírito se sobressai sobre as outras dimensões) e contextual (este último quando por algum motivo de força maior ou