Estudante

Referencia bibliográfica: Silva, Elvan. Introdução ao projeto Arquitetônico. 2.ed. São Paulo: Ed da UFRGS, 2006.
O PROGRAMA
Conceito de um programa: Tradicionalmente, o vocábulo programa referia-se a listagem dos espaços que deveriam integrar determinada edificação. Ao projetista caberia subentender as implicações funcionais e estéticas pertinentes, não expressas de maneira explicita das listagens. Com a evolução da abordagem metodológica, a expressão programa passou a representar não apenas a enumeração das dependências do edifício a ser concebido, mas também o inventário de todos os requisitos materiais e imateriais referentes ao âmbito instrumental e efetivo.
Elementos do programa: O conceito programa como inventário de requisitos materiais e imateriais leva a admitir que um determinado programa possa facilmente ser integrado por uma considerável quantidade de elementos. Entretanto, às vezes nem é possível, a manipulação eficiente de um numero muito grande de variáveis, em tais condições torna-se necessários um processo de classificação e hierarquização que conduza a uma delimitação do programa, para eliminação de componentes de relevância discutível.
Natureza do programa: Um programa corretamente elaborado é um gabarito, por excelência, para a avaliação qualitativa da proposta. O processo criativo na arquitetura tem seu inicio efetivo com o esforço que o projetista desenvolve no sentido de interpretar as expectativas, aspirações e necessidades do usuário, visando fixa-las numa linguagem instrumental, compatível com os procedimentos racionais próprios do processo projetual.
Os requisitos programáticos: Manifestam-se de maneira explicita ou implícita. No primeiro caso, os dados são textualmente registrados no programa; no segundo caso, embora não diretamente verbalizados, os requisitos ficam subentendidos, por serem aspectos necessariamente conectados a dados explícitos. Por exemplo: o programa de determinada edificação estabelece a necessidade de iluminação