Estudante Universitário

UNIVERSIDADE: INSTITUTO CAMILLO FILHO

DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO

TEMA: MONARQUIA

COMPONENTES: ANDRESSA RUFINO, AMANDA CASTRO, LUÍS TADEU FURTADO, JOISE PESSOA, LEONARDO CHAVES, JOSÉ RAIMUNDO.

MONARQUIA

1. ORIGEM

Monarquia é uma das mais antigas formas de governo, com ecos na liderança de chefes tribais. Desde o momento em que o ser humano adotou o estilo de vida sedentário em detrimento ao nomadismo, dezenas de séculos atrás, nós convivemos com sistemas monárquicos, similares aos que existem ainda hoje. No livro “Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio”, publicada em 1513, MAQUIAVEL, desenvolve uma teoria procurando sustentar a existência de ciclos de governo. O ponto de partida é um estado anárquico, que teria caracterizado o inicio da vida humana em sociedade. Então para melhor se defenderem os homens escolheram o mais robusto e valoroso, nomeando-lhe chefe e obedecendo-o. Em sua origem, a Monarquia se basearia num instrumento militar, em que o rei era o chefe militar de seu povo. Depois de algumas escolhas percebeu-se que aquelas características não indicavam um bom chefe, passando-se a dar preferência aos mais justos e sensatos. Essa monarquia eletiva converteu-se depois em hereditárias, e algum tempo depois os herdeiros começaram a degenerar, surgindo à tirania.

A prática da agricultura e o estabelecimento das cidades permitiu a um grupo restrito acumular riquezas e recursos, reter o poder em suas mãos, e passá-lo a seus herdeiros. Outro fator importante na conservação do poder da monarquia era a religião, pois todo o soberano, mesmo hoje, atribui a si e à sua família uma bênção especial de Deus, que lhe garante o comando sobre aquela coletividade. Aliás, com a monarquia, costuma vir também uma religião oficial. No Brasil, por exemplo, a religião cristã, de vertente católica, foi a religião oficial do estado até o estabelecimento da república.

Segundo a tradição aristotélica, monarquia é a forma