ESTRUTURA ORGANIZAÇÃO

7803 palavras 32 páginas
A ESTRUTURA CONCORRENCIAL NO SETOR SUPERMERCADISTA:
O CASO CURITIBANO A PARTIR DA DÉCADA DE 90
Rodrigo Cardoso de Lima (Autor) 1
Armando João Dalla Costa (Orientador) 2

Resumo: A estrutura de mercado, no setor de supermercados de Curitiba, sofreu uma significativa mudança a partir da década de 90. A abertura econômica, iniciada no governo
Fernando Collor de Mello; a estabilização dos preços, advinda com o plano Real foram os principais determinantes dessas alterações. Este cenário favorável permitiu a expansão das redes supermercadistas regionais. Por outro lado, o mesmo processo gerou uma disputa pelas redes locais, da parte dos maiores grupos nacionais e estrangeiros. Também novas lojas foram abertas em diferentes regiões da cidade, principalmente hipermercados. Todas estas mudanças exigiram uma nova postura dos supermercados regionais, bem como, uma adaptação dos novos concorrentes à cultura dos consumidores da cidade. Usando dados quantitativos das empresas e do modelo de cinco forças competitivas, de Michael
Porter(1998), que analisa as relações entre concorrentes, fornecedores e compradores, o artigo mostra como estas forças se realocaram. Em que medida ocorreu uma mudança na estrutura concorrencial do setor e quais as implicações disto.
Palavras-chave: supermercados,forças competitivas,concorrência.

Introdução
A concorrência foi sempre um pré-suposto fundamental para o funcionamento da economia capitalista, desde os Clássicos. Segundo eles, existiria a situação denominada de concorrência perfeita, onde haveria um número grande de produtores, bem como de compradores, onde a ação de um deles não afetaria o mercado. No entanto, com o passar do tempo percebeu-se que a concorrência perfeita, na forma pensada por estes, não ocorria realmente no sistema. A partir disso, foram desenvolvidas novas teorias que visavam explicar o funcionamento dos mercados. Com isto passou-se a ter um conjunto básico das

1

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