Estrutura organizacional e ambiente empresarial
1 – INTRODUÇÃO
O ambiente empresarial está em constante mudança. Há 500 anos a.C., Heráclito já expunha:
“Nada dura exceto a mudança”.
Neste contexto, as organizações diferem entre si em muitas características, sejam elas relativas as metas; a quem elas servem; às suas funções sociais; ao seu processo decisório; à tecnologia utilizada; ao próprio ambiente que as cerca etc.
Em anos recentes uma outra “revolução” se nos apresenta: a revolução da informação. O impacto desta mudança na economia impacta diretamente às organizações o que fez surgir à chamada indústria do conhecimento ou da informação.
Em 1969, Druker já expunha:
“industrias do conhecimento, que produzem e distribuem idéias e informações, e não bens e serviços, responderam em 1955 por um quarto do Produto Nacional Bruto dos Estados Unidos ... no fim dos anos 70 responderá pela metade ... passamos de uma economia de bens, tal como se classificava a América até a Segunda Guerra Mundial, para uma economia do conhecimento”.
Portanto, repensar a estrutura organizacional, a forma de gestão que deve ser adotada para que as organizações possam responder satisfatoriamente aos novos paradigmas; e a adoção de novos indicadores além dos financeiros para a gestão do desempenho, é, entre outras não menos importantes, atitudes necessárias para garantir o sucesso empresarial.
O SGI – Sistema de Gestão Integrado, é uma proposta que reúne dois sistemas de gerenciamento – o ABM e o VBM, visando suprir a empresa com informação sobre os custos das atividades e o desempenho destas atividades de forma tempestiva e com acurácia neste “novo” ambiente empresarial.
Uma empresa voltada para: o conhecimento; capitalismo intelectual; o gerenciamento dos ativos tangíveis e intangíveis e para a mensuração do valor agregado, é condição sine qua non nesta nova era – informação, e o primeiro passo é repensar a sua estrutura organizacional e a sua forma de gestão do