Estrangulamentos da economia brasileira

A economia brasileira vem ganhando cada vez mais espaço no cenário mundial. Em 2012 foi classificada como a sétima maior economia do mundo segundo o FMI e o Banco Mundial, sendo a segunda maior da América, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
O Brasil é um país integrante da BRICS, que é um agrupamento econômico formado por países chamados emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e com isso atrai grandes investimentos do mundo inteiro, porém, o Banco Central brasileiro afirma que essa economia está tendo o pior crescimento dos últimos anos, o qual se deve à política adotada pelo governo de valorização da produção e exportação de matérias primas, deixando a produção industrial brasileira em segundo plano. Aliado a esse quadro, há o avanço da inflação no país que este ano já ultrapassa os 7% e reflete diretamente na economia brasileira.
A inflação alta afeta o padrão de consumo do cidadão brasileiro. O primeiro sinal de que os preços e o acumulo de dívidas está comprometendo a economia vem com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2013, o que obriga o brasileiro a cortar gastos com lazer e adiar a compra de bens duráveis. A mudança de comportamento do consumidor tem impacto nos negócios de diferentes setores. Com a queda na movimentação dos clientes, estabelecimentos privados como supermercados, bares e restaurantes tem uma diminuição no orçamento e são levados a demitir funcionários, contribuindo com o desemprego e a estagnação da economia.
Além disso, o atraso na educação prejudica a economia brasileira. O gasto com educação tem um efeito de multiplicação maior, pois devemos considerar os investimentos como conhecimento ofertado que dará lucro em longo prazo. Não adianta apenas investir em infraestrutura, quando se tem um sistema educacional defasado em que não se ensina a criar conhecimento, e sim a repassar o conhecimento pré-existente. Com isso, não há criação de novas tecnologias e não há desenvolvimento,