Estimulo discriminativo

De acordo com Skinner (1982), citado por Gomide e Weber (2003), a análise experimental do comportamento “é uma psicologia experimental e é parte da análise do comportamento, uma das maneiras de se estudar o comportamento, indetificada com os princípios característicos do behaviorismo, na sua versão radical” (pág. 21). A Análise Experimental do Comportamento oferece uma forma de raciocinar logicamente a respeito dos comportamentos e variáveis a ele relacionados. Ela estabelece relações funcionais entre as variáveis comportamentais e as variáveis ambientais que as controlam. Foi B. F. Skinner (1904 - 1990) que se propôs a responder perguntas como: por que as pessoas e os animais se comportam** Por que uns o fazem de forma diferente de outros, às vezes tendo comportamentos mais aceitos em seu meio e outros não** Colaborando assim para a sistematização dos princípios básicos da Análise Experimental do Comportamento (Lombar-Platet, Watanabe & Cassetari, 1998). Os exercícios de laboratório constituem uma demonstração de efeitos de algumas das variáveis ambientais, das quais o comportamento dos organismos é função (Gomide & Weber, 2003). O laboratório de condicionamento operante é o local onde se pode testar empiricamente algumas hipóteses e teorias sobre a análise do comportamento. É um local onde contamos com situações controladas, livre de interferências indesejáveis. Em um Experimento de psicologia, procura-se saber que tipos de eventos alteram o comportamento dos organismos, e como os afetam. A Caixa de Condicionamento Operante é o principal equipamento utilizado em um laboratório de condicionamento operante. Estas caixas, utilizadas para estudos com ratos ou pombos, são geralmente equipadas com duas barras, uma luz e um bebedouro (Moreira & Medeiros, 2007). Na realização das primeiras práticas, realizadas no Laboratório de Psicologia da Universidade Positivo, em que o objetivo foi responder se as conseqüências do que fazemos são