estilo de vida

FACULDADE DE TECNOLOGIA ALTO MÉDIO SÃO FRANCISCO PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO No- 1.185, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2009.
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Disciplina: Psicologia Aplicada ao Trabalho
Professora: Clarissa Lino da Silva

CIÊNCIA, SENSO COMUM E PSICOLOGIA

1.0 INTRODUÇÃO

Diariamente utilizamos conhecimentos, que adquirimos ao longo de nossa vida, para realizar atividades sem que necessariamente termos feito uma análise profunda do que estávamos fazendo. Agimos com base nos comportamentos que aprendemos através de nossos familiares, ou seja, que foi passado de geração em geração. A este tipo de conhecimento denominamos de senso comum, o que as pessoas usam no seu cotidiano, o que é natural e fácil de entender, o que elas pensam que seja verdade e que lhe traga resultados práticos herdados pelos costumes.
A partir de sua evolução, o homem buscou explicação sobre tudo ao seu redor, indagou sobre sua origem e a dos outros animais. Surgindo então dois tipos de respostas: uma embasada no medo e outra no pensamento mitológico. Há cerca de 2500 anos atrás surgiu a Filosofia, que junto com a razão tentava buscar as respostas abrindo caminho para algo além dos mitos e crenças, a Ciência que é a fusão da razão com a experimentação.
Partindo daqui então, faz-se necessário refletirmos sobre o que separa as “teorias” do senso comum, do que é verdadeiramente científico. Sabemos que é no cotidiano que tudo flui; que as coisas acontecem; que nos sentimos vivos, que sentimos a realidade. (BOCK, 2001)
Para Bock (2001) o senso comum delineia um caminho que vai do hábito à tradição, a qual, quando estabelecida é repetida pelas pessoas através do tempo. Neste sentido, uma criança aprende com as pessoas mais velhas como atravessar uma rua, a fazer o liquidificador funcionar, a plantar alimentos na época e de maneira correta, a conquistar a