Estigma resumo

O segundo capítulo, é organizado em nove pontos nos quais o autor se ocupará por descrever Controle da Informação e Identidade Pessoal. O texto começa demostrando a diferença entre o indivíduo desacreditado e o desacreditável, isto é, entre aquele que apresenta aos normais uma discrepância visível entre a sua identidade social real e a sua identidade virtual e entre aquele cujo estigma ou “defeito” não é imediatamente visível nem ainda conhecido pelos outros — é neste caso que se coloca a questão da manipulação da informação sobre esse mesmo defeito. Segundo ele a tentativa de esconder o estigma representaria um alto preço psicológico para o estigmatizado. Por exemplo, o epiléptico, portador do grande mal, como um caso de difícil possibilidade de ocultação. “O epilético sujeito a ataques do “grande mal” é um dos casos extremo da impossibilidade de se tentar esconder o mal”.
O segundo ponto abordado é a Informação Social, transmitida pela própria pessoa a quem se refere, através de símbolos. Estes podem segundo Goffman representar prestígio (um homem com uma aliança referente a status), que são contrapostos aos símbolos de estigma (a cabeça raspada dos colaboradores na Segunda Guerra Mundial e imitar as maneiras da classe mediam). Existem, ainda, os símbolos que reconhece como desindentificadores (símbolos que tendem a quebrar uma imagem lançando sérias dúvidas sobre a validade da identidade virtual) representados, por exemplo, pelo correto inglês falado por um educado negro do Norte que visita o Sul dos Estados Unidos. O terceiro ponto trata da Visibilidade do estigma, ou seja, “até que ponto o estigma está adaptado para fornecer meios de comunicar que um indivíduo realmente é ou possui”. O que pode ser dito sobre a identidade de um individuo em sua rotina diária. Nos pontos seguintes, ele parte para a análise específica do conceito de Identidade Pessoal, pois “todo o problema da manipulação do estigma é influenciado pelo fato de conhecermos ou não, pessoalmente