ESTIGMA NO SISTEMA PINITENCIÁRIO

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Estigma no Sistema Penitenciário

O estigma abre pouca possibilidade à mudança e traz uma série de valores de maneira que quem o carrega provavelmente sempre o levará para o resto da vida e a sociedade espera deste indivíduo uma conduta semelhante a de todos os outros presos. O conceito já era divulgado na Grécia antiga, e tratava-se de marcas corporais feitas para a identificação de ladrões ou escravos. Vários pensadores expõem em seus livros diversas maneiras de definir o estigma, cada um pensa de um jeito que no final de todas as leituras eles querem dizer a mesma coisa dando a abertura para diversas possibilidades de entender e olhar para tal situação. A nomenclatura “preso" já carrega um peso muito grande na sociedade, apesar de novas políticas para construção de novos presídios e reintegração do preso no mundo moderno, ainda permanece a "mancha" do indivíduo que passa por uma prisão.
Pode-se dizer que o estigma é "uma marca social", mancha, aquilo que é indigno, ou vergonhoso, que torna alguém diferente de pessoas comuns, com um profundo sentido depreciativo, caracterizando-o como um ser inferior, pois mesmo o indivíduo tendo chance de entrar no meio social as pessoas ainda tem um olhar diferente porque fica esperando a postura do indivíduo se desenvolver. As marcas corporais eram produzidas com a finalidade de sinalizar às pessoas que o seu portador era um criminoso, com quem deveria ser evitado qualquer contato mais próximo, evidentemente a sua imediata e inconfundível visibilidade era imprescindível. A marca social que representa hoje o estigma não é visível, mas a manipulação que se faz do estigma e o tratamento diferenciado ao estigmatizado podem aumentar a visibilidade da condição especial desse indivíduo.
O estigma é útil socialmente, serve para reafirmar os padrões de normalidade e garantir um controle social. Para que o homem viva em coletividade, ele precisa criar uma série de regras, e quem foge a estas regras é demarcado,

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