Estações mteorologicas

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Nos últimos anos, temos acompanhado uma diminuição significativa das estações meteorológicas convencionais de coleta de dados.
Nessas estações tradicionais, além dos registros de temperatura, vento, umidade, pressão, etc., são coletados dados como visibilidade, orvalho, granizo, fumaça, tipo e quantidade de nuvens, névoa seca/úmida, entre outros.
Essas variáveis, para serem registradas, dependem de um observador treinado, que hoje em dia parecem seguir em vias de extinção, o observador meteorológico.
Recentemente, recebemos uma solicitação de estatísticas de eventos de granizo no estado de São Paulo. Uma empresa de seguros rurais precisava saber como se dá a distribuição de queda de granizo no estado, para poder calcular o risco de perdas em plantações de laranjas espalhadas pelo interior do estado. Por sorte, tínhamos exatamente um mapa de distribuição de granizo para São Paulo, que ajudou muito na tomada de decisão da empresa.
Este mapa, só foi possivel de ser elaborado, graças a coleta de dados realizadas em estações convencionais a partir dos registros feitos por uma pessoa no local. Agora fica a questão, como poderemos ter estatísticas de fenômenos atmosféricos importantes, sem a presença de um observador? Talvez a resposta esteja nos satélites capazes de identificar áreas com nevoeiro, geada, fumaça, etc. Mas por enquanto, essa tecnologia não está 100% confiável para substituir o observador, mas é bem provável que em alguns anos, estações meteorológicas automáticas serão capazes de coletar muito mais dados que os atuais. Nos EUA, estações automáticas já informam a ocorrência de raios, visibilidade, nuvens entre outras variáveis. Mas até que esta tecnologia chegue ao Brasil, preciosos dados estão sendo deixados de se coletar e importantes estatísticas climatológicas estão sendo deixadas de se realizar.
Apesar de estar havendo uma redução no número geral das estações convencionais, por outro lado, há um crescente e expressivo aumento das classes de

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