Estamira - viver do lixo
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................04
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................05 3. CONCLUSÃO.................................................................................................................... 07 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................08
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se a uma análise crítica de Estamira, uma senhora de 63 anos que trabalha em um lixão e é atormentada por distúrbios mentais, com base nos pressupostos do texto sobre Transtornos Mentais no Trabalho e Viver do Lixo ou no Lixo.
“Estamira” é um Documentário feito pelo diretor Marcos Prado e conta a história de uma mulher que divide sua vida entre um barraco na velha Rio-Santos e o Aterro de Gramacho, onde se aventura tentando separar o que encontra de aproveitável e os materiais irremediavelmente podres e inúteis que lá ficarão acumulados. É atormentada por distúrbios mentais que a fazem ouvir vozes, ver coisas e ter acessos quase descontrolados de fúria. Tem três filhos, dois deles criados em parte com o dinheiro conseguido no lixão. O diretor a conheceu fazendo fotos em Gramacho. Em troca de posar para alguns instantâneos, Estamira pediu que o então fotógrafo sentasse a seu lado e com ela conversasse por alguns minutos. Foi o suficiente para que Prado ficasse fascinado com o que, mais tarde, chamou de “cosmologia de Estamira”: a visão de mundo, misturada com delírios e juízos da personagem, que se indigna contra o “trocadilo”, o “poderoso ao contrário” e que vê as estrelas e a lua presentes aqui na Terra, sendo o céu apenas um reflexo, espelho do que está embaixo.
Não é um filme fácil. Os vinte primeiros minutos são dedicados exclusivamente aos delírios da