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GLOBALIZAÇÃO E ESTADOS NACIONAIS Atualmente o conceito do mundo como um sistema global é um dos mais significativos acontecimentos das últimas décadas, sendo um marco do século XXI. O atual fenômeno da globalização que integra as várias culturas, religiões, economias e sociedades exigem um novo modo de pensar baseado na compreensão das diferenças. O Estado Nacional como conhecemos vem sofrendo muitas embora transformações ligadas à globalização, embora ele ainda seja fundamental na economia mundial ele começa a sofrer limitações em sua soberania e autonomia. O atual fenômeno da globalização, que tem sido assunto de muitas discussões e debates, pois envolve inúmeras dimensões como a econômica, financeira, tecnológica, cultural e política. Embora tenha muitos estudos acerca desse tema ainda não se chegou a um consenso ou unanimidade em todos os modos de pensar. Pelo contrário, a polêmica é intensa, e determinadas correntes consideram haver mais mito do que realidade no processo de globalização. Para introduzir o tema, é importante mostrar a divergência sobre globalização e a crise do Estado Nacional. Alguns estudiosos têm uma visão extrema dos efeitos da globalização nos estados nacionais, eles afirmam que o Estado perdeu a importância como agente decisório tendo sucumbido diante do mercado globalizado, que não respeita as fronteiras nacionais. Essa visão extremada tem a capacidade de fazer barulho ao colocar sua versão radical sobre a globalização do mundo, influenciando assim, a opinião pública em geral.

FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL A formação do Estado Nacional constituiu um longo processo histórico entre os séculos VIII e XIV na Europa Ocidental, durante o feudalismo. O feudo, a cidade (ou burgo), a Igreja Católica e o Santo Império Romano Germânico, foram aos poucos acabando desde a Alemanha até a Espanha, incluindo todos os atuais países da Europa Ocidental. A autoridade central do soberano aos poucos se impôs e sobrepujou os locais, ou seja, o poder