Estados modernos

. O Estado absolutista, (centralização monárquica) emerge da crise da sociedade feudal falida, essa sociedade é acolhida pelo Estado que veio permitir, garantir a nobreza de linhagem, socorrendo essa nobreza da revolta dos camponeses. Mas, a burguesia não tem o mesmo status da nobreza. A burguesia continua no seu comércio e continua assim até a revolução burguesa. Onde teremos uma pequena nobreza no poder devido a compra de títulos. Mas temos a nobreza de linhagem que vive sempre de arrecadação de impostos. O estado arma um aparato bem mais elaborado para uma arrecadação melhor. A corte estabelece o novo comportamento dessa nobreza “a vida na corte”. O estado moderno mantém a ordem, a nobreza no seu lugar e o povo no seu. Com isso o monarca esta assegurando o seu poder e o da corte.

O papel da burguesia foi financiar a construção do Estado, ela fez o que sempre fez. Ela não tem nenhuma influencia no poder. O que define a riqueza é a terra, a burguesia tem o poder financeiro mas o político é muito forte entre a nobreza, a burguesia tem um importante papel mas precisa do Estado na organização e na proteção comercial, os grandes empreendimentos fica por conta do Estado.

No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.

Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas