estado e sociedade

507 palavras 3 páginas
RESUMO
FACHINI, Roberto; CALDAS, Miguel; FISHER, Tânia. “Ciência normal, Paradigmas, Metáforas, Discursos e Genealogia da Análise” In FACHINI, R.; CALDAS, M.; FISHER, T. Handbook de Estudos Organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. Cap. 17, p. 439-447. Tendo em vista a necessidade de entendimento dos diversos paradigmas encontrados dentro do ambiente organizacional, percebemos o quanto é imprescindível o uso de metáforas para compreensão de alguns significados abordados nos anos sessenta e que ainda continua vigente nos das atuais. Para isso o presente artigo apresenta uma retrospectiva de como se encontrava o campo organizacional nos anos sessenta do século XX, apresentando figuras importantíssimas como Max Weber e suas suposições acerca da centralidade da modernidade, superioridade institucional das estruturas burocráticas e a necessidade de medição do tipo ideal. A ascensão da teoria da contingencia não havia feito nada para questionar tais pressupostos, e assim utilizou-se de métodos positivistas para a busca de conclusões gerenciais relevantes. Os autores organizacionais desse período apresentavam a organização como seu principal objeto de estudo, pois a mesma estava ganhando uma importância a partir das mudanças sociais significativas, relativas a burocratização. Assim mesmo com a analise organizacional constituída a partir de uma imagem santificada de weber, eram ignoradas aquelas partes de seus fecundos escritos, que os Parsonianos desejaram consciente ou inconscientemente suprimir. Não que os Parsonianos não fossem um teórico social extremamente competente, ou que ignorasse a tradição do idealismo alemão ou que intencionalmente deturpasse as ideias de Weber mais dos os outros. É preferível dizer que na busca por uma ciência administrativa, unidade, homogeneidade e coerência eram enfatizadas, à custa da fratura, fissura e diferença. Assim podemos perdoar os primeiros teóricos organizacionais por alguma miopia, uma vez que isto serviu a um propósito

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