ESTADO E CAPITALISMO: Relações de conflito
Relações e tensões no século XXI
Faculdade Redentor
Curso: Direito
Disciplina: Economia Política
Profº: Pedro Meirelles
Aluna: Karina S. de Castro Alves Turma: A
Matrícula: 1501093
Sumário:
Introdução – 3
Desenvolvimento: - O pós Segunda Guerra, o Estado de “bem-estar social” e sua crise - 5 - Neoliberalismo, intervenções estatais no mercado e sua reação – 7 - Modelos de intervenção estatal na ordem econômica – 8
Conclusão – 11
Bibliografia - 12
Introdução
A evolução histórica nos mostra que desde a antiguidade, nos primórdios da economia, a intervenção estatal era parte da vida dos povos. A economia dirigida pelo estado era predominante até o pós queda do Império Romano, no gradativo retorno da economia urbana. (Gastaldi,2005). Com o advento da navegação no período renascentista, o homem começa a enxergar possibilidades de expansão comercial além dos burgos e ducados. Nesse cenário consolidam-se as primeiras “empresas” de comércio de navegação, abrindo as portas para o nascimento do capitalismo que consolida-se, notadamente, a partir da Revolução Industrial em inícios do século XIX. Fato é que, desde o esgotamento do modelo feudal, vigente durante séculos, no período medieval, e após se passar por um período de transição conhecido como mercantilismo, a sociedade, no fim do século XVIII e início do século XIX, primeiramente no Ocidente e posteriormente no Oriente, vem obedecendo a um novo modelo econômico, o capitalismo, que apresenta como base de sustentação ideológica o liberalismo, retratado na conhecida expressão laissez-faire, através do qual o governo estaria aderindo ao livre jogo de mercado e às suas regras, como critério regulador da economia. Outras teorias vieram, com o passar do tempo, se contrapor ao modelo liberal, propondo um modelo de sociedade e de economia alternativo. Entre elas pode-se destacar o marxismo e o keynesianismo, embora esta última mantenha como base o