esquizofrenia

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A anatomia estrutural e funcional da esquizofrenia: achados de neuropatologia e neuroimagem Geraldo Busatto Filho Departamento de Psiquiatria, FMUSP A existência de alterações cerebrais subjacentes aos sintomas da esquizofrenia já era admitida desde as propostas de classificação clássicas para esse transtorno. Entre as várias estratégias de pesquisa biológica utilizadas nas últimas décadas, as técnicas neuropatológicas e de neuroimagem estão entre as que mais têm contribuído para o conhecimento dos mecanismos cerebrais alterados na esquizofrenia. Neuropatologia Desde a década de 80, estudos morfométicos quantitativos post mortem têm mostrado anormalidades nos cérebros de alguns pacientes esquizofrênicos, incluindo diminuições globais de volume/peso e reduções localizadas em áreas temporais e frontais.1 Além disso, há achados histológicos de anormalidades de citoarquitetura nessas áreas, incluindo alterações no número, tamanho e distribuição dos neurônios em camadas.2 Um aspecto importante dos estudos histopatológicos é a ausência de um excesso de células gliais, indicando que as alterações observadas não são decorrentes de processos degenerativos. Estudos neuropatológicos têm investigado também aspectos neuroquímicos na esquizofrenia, classicamente por meio do uso de radioligantes que marcam subtipos específicos de receptores cerebrais. Dada a relevância das hipóteses que pressupõem alterações de neurotransmissão dopaminérgica na doença, anormalidades de receptores dopaminérgicos têm sido intensamente investigadas. No entanto, os resultados nessa área são conflitantes, possivelmente pelo fator de confusão introduzido pelo uso de drogas antipsicóticas em vida.3 Recentemente, estudos neuroquímicos mais sofisticados têm usado a biologia molecular para investigar alterações na expressão de genes e proteínas específicos em cérebros de pacientes esquizofrênicos. Nessa área, há achados consistentes envolvendo outros neurotransmissores relevantes para a esquizofrenia,

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