Esquistossomose, teníase, ancilostomose, ascaridíase, filariose
A esquistossomose é uma doença crônica causada por platelmintos parasitas e multicelulares. É a mais grave forma de parasitose por organismo multicelular, matando milhares de pessoas por ano.
A fase de penetração é o nome dado a sintomas que podem ocorrer quando da penetração da cercária na pele. É comum surgir eritema (vermelhidão), reação de sensibilidade com urticária e prurido e pele avermelhada ou pápulas na pele no local penetrado, que duram alguns dias.
Na fase inicial ou aguda, a disseminação das larvas pelo sangue, e principalmente o início da postura de ovos o paciente apresenta, mal estar, dores de cabeça, fraqueza, dor abdominal, diarréia sanguinolenta, falta de ar, entre outras. É um conjunto de sintomas conhecido por síndrome de Katayama, que geralmente aparece após três a nove semanas após a penetração das cercárias. Estes pacientes apresentam grandes granulomas periovulares necrótico-exsudativos dispersos pelos intestinos, fígado e outros órgãos. Estes sintomas podem ceder espontaneamente ou podem nem sequer surgir.
Os sintomas crônicos são quase todos devidos à produção de ovos imunogénicos. Estes são destrutivos por si mesmos, com o seus espinhos e enzimas, mas a inflamação com que o sistema imunitário lhes reage causa os maiores danos. As formas adultas não são atacadas porque usam moléculas do próprio hóspede para se camuflar.
As formas mais graves com hepatomegalia e hipertensão portal são as principais causas de morte por esquistossomose no Brasil. A esquistossomose hematóbia, que existe em países africanos pode levar a patologias urinárias.
Outras formas de esquistossomose graves são as formas ectópicas cujas mais importantes são neurológicas que pode ser medular ou cerebral, quando atingem o cérebro, existem também casos de esquistossomose ectópica na pele, pulmão, tuba uterina e outras vísceras.
O tratamento é feito com um antiparasitário de baixa toxicidade que deve ser prescrito para todos os pacientes cujo exame de