esquema resumo

No fundo o trabalho do sociólogo da educação se assemelha ao trabalho de um cartógrafo. Levantar o mapa escolar, proceder ao levantamento topográfico do terreno e do relevo, representar uma escala precisa os principais maciços da paisagem escolar, medir os caudais dos rios, ter os mapas em dia, eis aqui em que o sociólogo da educação pode ajudar o professor. Pode ajudá-lo a orientar-se na “floresta” escolar. Ajudá-lo a orientar-se e não guiá-lo. Caberá aos professores depois traçar, com o mapa na mão, seus próprios itinerários em função de suas opções e da natureza do terreno em que se encontram. (Baudelot, 1991)

A sociologia é a parte das ciências humanas e estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia. A sociologia pode ser classificada em: sociologia da transformação e a sociologia da reflexão.
Sociologia da transformação é uma perspectiva de homem e mundo que concebe a realidade de forma crítica, sendo a reflexão sobre esta a premissa inicial para a sua posterior transformação. Com este pendamento Karl Marx é considerado possuidor de uma visão de sociologia da transformação. Trata-se então de uma sociologia ativista, ou seja, compreender para transformar. Dentro das concepções de Marx, a escola em si é uma dessas instâncias de reprodução desses valores. Contudo, ela também pode exercer uma função libertadora dos indivíduos quando externa e incentiva a uma educação crítica para uma transformação da própria realidade.
Duas questões precisam ser levadas em conta em relação ao contexto de Marx. A primeira delas é que o seu pensamento é derivado de uma época na qual o capitalismo estava numa fase mais selvagem em termos de exploração do trabalhador, período pós-revolução industrial. Quanto à segunda, trata-se da própria vida pessoal deste pensador que beirava a miserabilidade, sendo obrigado