especialista

INTRODUÇÃO
Vivenciando as atividades hospitalares de uma unidade de internação com quarenta leitos, de média complexidade, sendo eles clinicos, cirúrgicos, traumatológicos, neurológicos e oncológicos, foi possivel identificar alguns problemas que são frequentes e causa absentísmo significativo para a equipe de enfermagem. Entre as principais patologias, apontaram-se os distúrbios musculoesqueléticos que estão relacionados a organização do trabalho, como o aumento da jornada de trabalho, ritmo acelerado e déficit de trabalhadores. Fatores ambientais e as possíveis sobrecargas de segmentos corporais em determinados movimentos, como força excessiva para realizarem determinadas tarefas, repetitividade de movimentos e de posturas inadequadas no desenvolvimento das atividades laborais. Portanto, o tema a ser desenvolvido é disturbios musculoesqueléticos em trabalhadores da enfermagem.
Na literatura mundial, são utilizadas várias terminologias para descrever tais distúrbios, como, lesões por esforço repetitivo (LER), doença osteomuscular relacionada ao trabalho (DORT), lesões por traumas cumulativos, lesões ou distúrbios musculoesqueléticos, entre outros. A DORT, atualmente denominada AMERT (Afecção musculoesquelética relacionadas com trabalho), causam lesões nos músculos, nos ossos, nervos, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos, podendo apresentar sintomas como diminuição da força muscular, inflamação, edema, dormência, cansaço, irritação e, principalmente, dor que pode gerar prejuízo funcional, ocasionar incapacidade laboral e aumento do estresse pelo crescimento da demanda de atividade muscular.
Dentre os profissionais mais atingidos pela DORT na área de saúde estão os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, pois suas atividades laborais exigem muito esforço do sistema músculo-esquelético.
Nesse sentido, o trabalho exercido na enfermagem apresenta aspectos possivelmente relacionados à ocorrência dessas lesões, porém, um fator complicador é a