espartilho

Espartilho: das amarras do século XVI ao fetichismo.
Caroline Roberta Vial Serrão (Bacharelado em Moda, UNAMA)
Msc. Fernando Hage Soares (Orientador)

Resumo
O presente trabalho aborda o espartilho e questões como origem, evolução e fetiche. O fascínio sempre fora algo que manteve o espartilho como uma das grandes peças da indumentária feminina, desde o século XVI aos dias atuais.
Palavras chave: Espartilho, fetiche e simbologia.
Abstract
The fascination was always something that kept the corset as one of the great pieces of women's clothing, from the sixteenth century to the present day. This work addresses issues such as the corset and origin, evolution and fetish, showing examples explored in fashion history.
Key words: corset, fetish and symbology.

Introdução
O espartilho é sem dúvida uma das peças mais intrigantes da história da indumentária, seja por sua forma rígida ou por seu significado ela é usada desde o século XVI até os dias atuais, mantendo o seu aspecto composto por barbatanas demarcando firmemente a silhueta, deixando a mulher feminina e sensual. A partir de referenciais teóricos dos autores Köhler, Hollander e Laver, serão abordados a origem, evolução e fetiche, assuntos envoltos destas “amarras” desde o século XVI.

1. Século XVI: O surgimento do espartilho.
As roupas a princípio eram grandes demarcadores sociais/políticos, durante séculos tornaram-se peças com poucas modificações, com a chegada do século XVI e a expansão do Renascimento, o mundo europeu transigiu de uma mentalidade feudal para uma organização de Estado Absolutista, com o qual trouxe o desenvolvimento de áreas como política, economia, ciência e arte.
Estas foram influências diretas no vestuário feminino e masculino do período,assim como a grande potência Espanha. A mesma não apenas se destacou pela expansão marítima ou por sua organização rígida social, por meio de seu
1

monarca Carlos I e sua rígida etiqueta de corte, mas também transformou e