esgotamento sanitario

PROFESSOR ROBERTO MONTEIRO

1. DEFINIÇÃO DE ESGOTO
De acordo com a NBR 9648 (ABNT, 1986) define esgoto sanitário como sendo o “despejo líquido constituído de esgotos doméstico e industrial, a água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária”.
Neste sentido a mesma Norma apresenta as seguintes definições:
Esgoto doméstico –
Resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas; Sua vazão é calculada tomando como referência o consumo per capita de água. No Brasil pratica-se comumente um consumo per capita de água em torno de 200 L/hab.dia, contudo esse valor pode ser maior, como acontece nas grandes cidades como também pode ser menor.
Inclui-se no consumo de esgoto doméstico uma parcela de esgoto industrial, referente às pequenas indústrias distribuídas ao longo da malha urbana e também uma parcela relativa as perdas de distribuição.
Esgoto industrial –
Resultantes dos processos industriais respeitados os padrões de lançamento estabelecidos.
O consumo deste esgoto deve ser quantificado na medição do efluente da indústria geradora. Trata-se de uma contribuição singular ou concentrada em um determinado trecho da rede coletora.

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Água de Infiltração –
Toda água proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador e que penetra nas canalizações.
Contribuição pluvial parasitária –
É parcela do deflúvio superficial inevitavelmente absorvida pela rede do esgoto sanitário.
As águas provenientes de infiltração alcançam as canalizações através de percolação e ocorre normalmente quando o nível do lençol freático encontra-se acima da cota de assentamento dos tubos.
A contribuição pluvial parasitária penetra as tubulações por ação direta.
Destinos dos esgotos
Em sua maioria são destinados à coleções de água natural, contudo podem também ser lançadas no solo desde que convenientemente preparado para receber a descarga do efluente do sistema, no que em