"ESCUTA, ZÉ NINGUÉM"

866 palavras 4 páginas
“Escuta, Zé Ninguém!”, 3ª ed., Martins Fontes, São Paulo, 1974.

Wilhelm Reich (1897-1957), austríaco de nascimento, naturalizado norte-americano, chegou a iniciar a faculdade de Direito, logo abandonando o curso, passando em seguida a se dedicar ao estudo da Medicina, na Universidade de Viena, concluindo o curso em 1922. Na ciência médica, dedicou-se à psiquiatria e, muito jovem, ingressou na Sociedade Psicanalítica de Viena. Nos seis últimos anos da década de 1930, Reich foi diretor do Seminário de Terapia Psicanalítica, instituto onde criou ensaios sobre técnicas de tratamento psiquiátrico, alguns deles chegando a fazer parte da literatura estudada até hoje pelas faculdades de psiquiatria. Além de “Escuta, Zé Ninguém!”, Wilhelm Reich é autor de várias outras obras, dentre elas “A Função do Orgasmo” (1927), “Materialismo Dialético e Psicanálise” (1929), “Análise do Caráter”, “Psicologia de Massas do Fascismo” (1933) e “O Assassinato de Cristo” (1953).
Em “Escuta, Zé Ninguém!”, Wilhelm Reich coloca toda a sua fúria contra o estabelechiment estatal, onde o cidadão comum não se dá conta do mal que faz a si mesmo, promovendo o poder de maneira equivocada, quando se revolta contra o que está estabelecido, mas, ao mesmo tempo, continua alimentando um sistema que não dá oportunidade de libertação e autonomia a esse mesmo homem comum.
O livro propõe ao leitor que o homem comum deve renunciar às ideologias fascistas (“vermelhas ou negras”), reconhecendo na realidade (verdade) a perniciosa e obcecada paixão pelo poder, o que o livraria da injustiça em detrimento da verdade, da aniquilação (guerra) sobre a vida. Enfim, que o homem comum renuncie a esse nefasto conjunto de ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais e políticos, que tem como escopo o aprisionamento mental e intelectual das massas.
Dentre outras proposições que Reich argumenta em várias frentes de seu inconformismo, destaco aquela em que critica Zé Ninguém por ser um incrédulo da existência

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