Escritores da liberdade

RESENHA DO FILME ESCRITORES DA LIBERDADE

O filme Escritores da Liberdade (Freedom Writers – EUA, 2007), aborda de uma forma comovente e instigante o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Trata-se de uma turma de alunos do ensino médio de classe baixa, que sofrem preconceitos racial e social. Movidos à rejeição tanto familiar como na escola e das classes sociais médias e altas, os adolescentes viviam uma vida conturbada, envolvidos com drogas e gangues perigosas.
O filme relata a participação de uma professora jovem e sem experiência cujo nome Erin, que ao se deparar com tais problemas, decide recorrer à direção da escola, e ao perceber que não encontrava apoio, resolve criar um novo método de ensino. Ela entregou para cada aluno um caderno e orientou que cada um deles escrevesse a sua história de vida cotidiana. A professora indicou leituras, episódio crucial da história da humanidade o célebre livro (Diário de Anne Frank), o objetivo maior era estabelecer uma maior tolerância entre as tribos, pois baseada nas barbáries ocorridas ao um olhar coletivo, que sempre foi e sempre será intolerável.
Com o progresso das aulas, os alunos vão mudando de comportamento, trocam experiências de vida, tornam-se tolerantes, superando entraves em suas rotinas. Dessa forma, os diários escritos pelos alunos foram juntados e publicados no ano de 1999 nos Estados Unidos da América, obviamente com uma série de dificuldades e paradigmas pedagógicos. Situações como essas enfrentadas pela professora Erin no Brasil vão deixar de serem problemas nas próximas décadas, existe uma tendência natural que nos direciona a formação continua dos profissionais existentes e uma ação, visando aumentar a equipe pedagógica, com formação mais definida e melhor preparada os professores terão métodos, técnicas e conhecimentos especializados e cada vez mais sendo alcançados pelos profissionais