ESCRAVIDÃO e Resistêcia

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ESCRAVIDÃO

No Brasil, os negros trazidos para o espaço colonial sofriam um grande número de abusos. Geralmente marcada por longas jornadas e a realização de tarefas que exigiam um grande esforço físico. Dessa forma, observava-se que o tempo de vida de um escravo não chegara a uma década.
Quando não se submetiam às tarefas impostas, eram severamente punidos pelos feitores, que organizavam o trabalho e evitavam a realização de fugas. Quando pegos infringindo alguma norma, os escravos eram amarrados no tronco e açoitados com um chicote que abria feridas na pele. Em casos mais severos, as punições poderiam incluir a mutilação, a castração ou a amputação de alguma parte do corpo.

Resistência
A população negra também gerava formas de resistência que iam contra o sistema escravista. Não raro, alguns escravos organizavam episódios de sabotagem que prejudicavam a produção de alguma fazenda.

Muitos negros preferiam atentar contra a própria vida. Nesse mesmo tipo de ação de resistência, algumas escravas grávidas buscavam o preparo de ervas com propriedades abortivas. Além disso, podemos salientar que o planejamento de emboscadas para assassinar os feitores e senhores de engenho também integrava esse corolário de ações contra a escravidão.

Segundo a perspectiva de alguns estudiosos, as manifestações culturais dos negros também indicavam outra prática de resistência. Eles praticavam a capoeira por meio de dança, mas não era apenas uma dança, mais sim uma luta, para sua resistência.
Os quilombos foram à estratégia de resistência que melhor representou a luta contra a ordem escravocrata. Ao organizarem suas fugas, os negros formaram comunidades no interior das matas conhecidas como quilombos, os quilombos representaram um significativo foco de luta contra a lógica escravocrata.
http://www.brasilescola.com/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm

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