Escravidão colonial e contemporânea
Esta, iniciou-se com os portugueses, que possuíam muitas riquezas no país, mas não tinham mão de obra para explorá-las. De início, escravizaram os povos nativos, indígenas. Depois, com a morte de muitos por doenças, era necessário encontrar nova fonte de mão de obra, nascendo então a escravidão do povo africano. Os portugueses importaram milhares de escravos e a África era uma fonte de mão de obra sem fim. Apesar de muitas perdas dentre as viagens de vinda com os escravos, os portugueses possuíam uma grande forma de exploração.
A escravidão no país, porém, foi decretada proibida pela lei Áurea, promulgada pela princesa Isabel em 1888, em tese. No papel, a proibição da escravidão existia, mas muitos escravos libertos, sem ter o que comer ou onde morar, continuaram trabalhando nos mesmos locais. Estava declarada a liberdade de todos.
Com a criação da Consolidação das Leis Trabalhistas, muitos anos depois, surgem então os direitos do trabalhador, como o salário mínimo e condições dignas de emprego, além de férias e outras remunerações ao empregado. Porém a escravidão ainda existe. Ela surge, na maioria das vezes, com dívidas que as pessoas possuem e acabam “servindo” a outras pessoas para quitar essas dívidas. Pode ser chamada também de “peoagem”, onde a pessoa coloca seus serviços ou de outros da família a disponibilidade do credor para saldar determinada dívida.
A escravidão contemporânea não possui mais a etnia da pessoa como fator determinante para ser o escravo, dando-se apenas pela força física e capacidade de trabalho do indivíduo. Os novos escravos são aliciados com promessas de bons salários e trabalho simples, além de outras. As vantagens para aqueles que escravizam pessoas são grandes, pois