Escravidao

1323 palavras 6 páginas
Escravidão em passo fundo A data em que os negros aparecem na história de Passo Fundo está documentada: 23 de dezembro de 1637, quando a bandeira de André Fernandes ataca e toma a Redução de Santa Tereza de Los Piñales, no Pessegueiro. Expulsa os jesuítas espanhóis como sacerdote local seu filho, o jesuíta paulista Francisco Fernandes de Oliveira. Como em todas as entradas e bandeiras aí estavam portugueses, mamelucos e negros. Os bandeirantes aqui permaneceram durante várias décadas, deixando o seu sangue misturado aos dos “índios” que aqui ficaram numa aldeia nas proximidades de um lugar conhecido como “Barro Preto”. Os negros somente retornariam a Passo Fundo quase dois séculos depois, também com os paulistas que retornaram para montar os primeiros carijós e produzir erva-mate. No final de 1827 ou princípios de 1828, chegou em Passo Fundo Manoel José das Neves que construiu um rancho provisório, nas proximidades da atual Praça Tamandaré. Ao redor da “casa” do novel fazendeiro, Manoel José das Neves, agregados e escravos ergueram suas moradias. Ferido no Combate do Passo das Galinhas, em 24 de setembro de 1825, Manoel José das Neves requereu uma área de terras onde hoje fica a cidade de Passo Fundo. O documento concedendo quatro léguas quadradas de terras apenas foi emitido em 30 de novembro de 1831. A população Passo funde-se, em 1858, por sexo, estavam assim distribuídos, entre os três grupos (livres, libertos e escravos) em que se repartia a população da sociedade escravagista da época: 3.203 homens e 3.186 mulheres livres, totalizando 6.389 indivíduos; 72 homens e 55 mulheres libertas, perfazendo 127 pessoas; 940 escravos homens e 752 escravas, somando 1.692 almas. Finalmente, o total de homens que viviam em Passo Fundo, naquele ano era de 4.215 contra 3.993 mulheres, numa população total, como vimos antes, de 8.208 moradores. Uma vez terminada a guerra contra o Paraguai os passo-fundenses que dela participaram – e que sobreviveram –

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