Escravid o por Hobbes e Rousseau

676 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
IFCH POLÍTICA I

Escravidão por Hobbes e Rousseau Hobbes que segundo minha leitura pessoal do texto, me pareceu ser um defensor da escravidão humana, inicia o capítulo “Do direito dos senhores sobre os servos” apresentando definições e regras bastante “cruas” acerca da relação servo versus senhor. Os primeiros pontos do texto versam sobre os deveres de uns em detrimento aos direitos de outros, respectivamente. Segundo o autor escreve, o “direito de domínio sobre as pessoas dos homens” seriam de três tipos (resumidamente): pactos recíprocos entre as pessoas; oferecimento de liberdade e força de trabalho em troca de se manter vivo (no caso de disputas em guerras); direitos repassados de uma geração à outra. No caso do segundo tipo citado, os prisioneiros capturados ou vencidos em guerras se tornariam escravos. Hobbes afirma que o “pacto” (que poderia ser lido como
“confiança”) é o que manteria o vínculo de obrigação, visto que segundo o autor coloca, nada impediria a fuga de escravos ou servos insatisfeitos. Porém, logo em seguida, traz o exemplo de servos que eram mantidos acorrentados, sujeitando se a escravidão exclusivamente por medo de castigos. No parágrafo seguinte, o autor apresenta a ideia de servo enquanto coisa pertencente ao senhor, e por sua vez, todos os bens (anteriores ou posteriores) deste, igualmente pertencentes ao seu “dono”. Teria ainda o senhor o direito de vender, trocar e transferir o servo e seus pertences para onde ou à quem bem quisesse. Segundo Hobbes, não se causa injúria a quem consente, considerando que o servo teria submetido sua vontade ao senhor. E, apresenta duas maneiras de um servo conseguir sua liberdade, sendo a primeira chamada de MANUMISSÃO, uma
“graça”

concedida pelo senhor; e a segunda BANIMENTO, quando o servo alcança a liberdade, porém, é obrigado a ficar fora da cidade. Esta liberdade é

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