Escolas sustentáveis

Aluno: Maria Cristina Camargo
Sala 12- Sorocaba
Módulo IV

Escolas Sustentáveis

Introduzir a Educação Ambiental no ensino formal, por meio da reforma curricular, requer um processo de capacitação de recursos humanos e o acompanhamento das experiências concretas nas escolas. A necessidade e a urgência de formação de educadores ambientais decorrem, inclusive, da crescente consciência dos problemas ambientais e da importância dos sistemas educacionais buscarem soluções mediatas para essa situação. Cabe, portanto, à universidade, às secretarias de educação e, possivelmente, às organizações não-governamentais a formação desses educadores. A introdução da dimensão ambiental no sistema educativo exige um novo modelo de professor e a formação é a chave da mudança que se propõe, tanto pelos novos papéis que os docentes terão de desempenhar no seu trabalho, como pela necessidade de que eles sejam os agentes transformadores de sua própria prática. Para atender a essas necessidades impostas pelas questões ambientais, vejo que os Parâmetros Curriculares Nacionais de Meio Ambiente são uma referência e um primeiro passo para a estruturação dos conteúdos no que se refere ao o trabalho com valores voltados à sustentabilidade em suas dimensões social, ambiental, econômica, cultural e espacial. O documento trata de orientações sobre grandes tópicos ambientais, já esquematizados, apresentando uma nova maneira de se enxergar e trabalhar a realidade local cotidiana, cada unidade escolar tem a tarefa de produzir o seu próprio parâmetro curricular voltado à realidade local. Sob a perspectiva de transversalidade, a Educação Ambiental deve estar incluída na proposta pedagógica da unidade escolar, pela qual todas as disciplinas devem desenvolver seus conteúdos não de forma compartimentalizada, mas sim compondo a noção do todo (visão sistêmica). Desse modo, os conteúdos de Educação Ambiental integram-se no currículo escolar a partir de uma relação de transversalidade, a fim