escolas de interpretacao do apocalipse
O historicismo é o método de interpretação da profecia que declara que o livro do Apocalipse é um histórico profético da igreja e do mundo, desde o tempo de João até o segundo advento. As predições dadas no livro do Apocalipse não são somente movimentos gerais na história, declara o Historicismo. Mesmo eventos específicos são preditos. Isso inclui a identificação de datas reais do calendário.
Historicistas destacados incluem Begel, Mede, Newton, Elliott, e Guinness.
Hoje, somente um pequeno número de eruditos protestantes são conhecidos como historicistas. Esses eruditos se acham somente em grupos isolados. Os mais conhecidos dentre tais grupos são os membros da denominação adventista.
Três Problemas do Historicismo
M.C. Tenney fez sua crítica ao historicismo: Há várias objeções a uma interpretação do Apocalipse segundo um ponto de vista completamente historicista.
Primeiramente, a exata identificação dos eventos da história com sucessivos símbolos nunca foi finalmente empreendida, mesmo após os acontecimentos terem-se dado. É razoável supor que durante o lapso de 1.900 anos pelo menos uma porção das predições teriam tido cumprimento. Se tivessem de ter algum valor para o leitor do Apocalipse como uma indicação de seu lugar dentro do processo histórico, deviam ser identificáveis com certeza. Tal, contudo, parece não ser o caso. Os pontos de interpretação sobre o qual a maioria dos intérpretes doutrinários concordam podem ser interpretados como tendências tanto quanto eventos. Uma vez que as tendências podem ser evidentes em qualquer período da história, tais profecias não apontam a nenhuma época.
Em segundo lugar, os intérpretes históricos não têm explicado satisfatoriamente porque uma profecia geral deva confinar-se às fortunas do Império Romano ocidental. A interpretação histórica destaca principalmente o desenvolvimento da igreja na Europa ocidental; pouca atenção dá ao Oriente. Contudo, nos primeiros séculos da era cristã a