escola mercantilista

2900 palavras 12 páginas
O contexto social da Escola

A auto-suficiência da comunidade feudal cedeu lugar lentamente ao novo sistema de capitalismo mercantil. Cidades que haviam crescido gradualmente durante a Idade Média tornaram-se cada vez mais importantes. O comércio teve um crescimento não só dentro de cada país, mas também entre os países, e o uso da moeda expandiu-se. A descoberta do ouro no Hemisfério Ocidental facilitou o volume crescente de comércio e estimulou a teorização sobre metais preciosos. Grandes descobertas geográficas, baseadas em parte no desenvolvimento da navegação, expandiram a esfera comercial. A produção era de pequena escala, mas, cada vez mais, o mercador interpunha-se entre o produtor e o consumidor. Embora permanecessem desprezíveis comerciantes aos olhos da aristocracia agrícola, os capitalistas mercantes estavam tornando-se figuras-chave no mundo dos negócios.
Os Estados Nacionais estavam crescendo, e os mais poderosos estavam adquirindo colônias e esferas de influência. As rivalidades econômicas entre as nações foram intensificadas. Uma nova forma de doutrina era necessária para substituir os conceitos feudais, promover o nacionalismo, dar nova dignidade e importância ao mercador e justificar uma política de expansão econômica e militar.

A essência da Escola Mercantilista
Os princípios fundamentais desta escola podem ser resumidos como segue:

1. Os mercantilistas consideravam o ouro e a prata como a forma mais desejável de riqueza. Alguns mercantilistas chegavam a acreditar que os metais preciosos eram os únicos tipos de riqueza digno. Todos avaliavam o ouro em lingotes como meio de alcançar poder e riqueza. Para acumular esse metal, propunham a obtenção de excedentes de exportações, necessárias para um país que deseja receber pagamentos em moeda. Mesmo que um país estivesse em guerra, os bens seriam exportados ao inimigo caso fossem pagos em ouro. Os escritores mercantilistas da Áustria, país produtor de prata, avaliavam que, se a mineração

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