escola do poder

A ESCOLA DO PODER A escola do poder abre o jogo e caracteriza a formação de estratégia como um processo aberto de influência, enfatizando o uso do poder e política para negociar estratégias favoráveis a determinados interesses. Portanto, devemos fazer uma distinção entre dois ramos desta escola, aquele que chamamos Poder Micro – que lida com o jogo da política, é o poder ilegítimo dentro da organização e o Poder Macro – que diz respeito ao uso do poder pela organização. O poder costuma ser visto como uma quinta coluna em seu campo, todos sabem a seu respeito, mas os pesquisadores raramente o estudam. É claro, que na prática, poder e política nunca estiveram ausentes nas organizações, especialmente nas grandes, nem nos seus processos de formulação de estratégias.

Poder Micro A formulação de estratégia como um processo político Se a formulação de estratégia pode ser um processo de planejamento e análise, e aprendizado, também pode ser um processo de negociação e concessão entre indivíduos, grupos e coalizões. Basta introduzir qualquer forma de ambigüidade, incerteza, metas concorrentes, percepções variadas, escassez de recursos e a política surge. Assim, os defensores desta escola afirmam que não é possível formular, menos ainda implementar estratégias ótimas. As metas concorrentes e coalizões garantem que qualquer estratégia pretendida irá ser perturbada e distorcida durante o caminho, pois os indivíduos jogam todos os tipos de “jogos políticos”. A escola do poder pressionada pela melhor compreensão do papel do indivíduo organizado, ou não, na formulação ou reformulação do comportamento. Ela sugere que as estratégias oriundas deste processo não são necessariamente ótimas, mas apenas irão refletir os interesses dos grupos mais poderosos na organização. Quase todas as organizações imagináveis, privadas ou públicas, são moderada ou ocasionalmente políticas. Algumas, no entanto, são inteiramente políticas, assim, cada decisão estratégica torna-se um