Escola da ponte e scola tradicional

Introdução A Escola da Ponte surgiu em 1976 em Portugal, e antes disso a escola onde esta se localiza hoje em dia seguia o método tradicional de ensino: cada professor em sua própria sala com seus alunos, sem formas de comunicação, nem projetos em comum. Pacheco, fundador da Escola da Ponte, diz que nesse mesmo ano havia três educadores e 90 alunos na escola e decidiram, então, juntar todos em uma sala só em vez de cada educador ter sua turma. Desde então, na Escola da Ponte, não existem séries, ciclos, turmas ou anos, bem como não existem, também, provas e aulas: eles trabalham com o desenvolvimento de pesquisas, e, com isso, os alunos se organizam se acordo com interesses em comum. Não existe o ambiente "sala de aula": são lugares educativos onde os alunos buscam ferramentas e soluções, testam conhecimentos, compartilham com os demais o que aprenderam e aprendem a conviver com o outro.
Bastante semelhante à metodologia criada por José Pacheco na Escola da Ponte, o construtivismo é outra forma de ensino: criada pelo biólogo Jean Piaget, o conhecer, é transformar o objeto, portanto o processo educacional que não transforma nada está se negando. O conhecimento não nasce com o sujeito e não é concedido pelo meio social, o sujeito é ativo na construção deste por meio de sua interação com os meios físicos e sociais. Para o construtivismo existe a crença de que nada, de fato, está acabado e que o conhecimento não é dado como algo terminado, ele se constitui por força da ação do indivíduo. O foco do construtivismo está no aluno, portanto a educação não é limitada apenas a transmitir conteúdos, mas sim a favorecer a atividade mental do aluno; sendo importante não apenas assimilar ideias, mas gerar questionamentos. Formando, assim, pessoas com maior autonomia, pessoas capazes de criar. No sistema de educação pública paulista existe, atualmente, uma escola a qual se baseia na metodologia proposta por José Pacheco: essa escola é chamada