Escola Canadiana de Comunicação
Durante décadas, as mensagens foram analisadas como o foco principal da comunicação de massa. Sendo sempre buscada uma melhor interação entre emissor e receptor, ao longo disso, foram criadas varias teorias para explicar o comportamento do homem, seu modo de pensar e agir perante a sociedade. Uma dessas teorias surgiu no Canadá, cujo à corrente de pensamento se focava basicamente nos meios de comunicação e na evolução destes.
Como vimos em Frankfurt, os pensadores estudaram mais a ideia de Indústria
Cultural, que, radicalmente, criticava o sistema econômico, os meios de comunicação e a população, de uma forma geral, ao supor que esta seria alienada, não possuindo vontade própria devido à forma como a mensagem era passada para eles, sendo assim de uma forma manipuladora. Contra essa ideia de manipulação massiva, surgiu no Canadá uma corrente de pensamento que se focava basicamente nos meios de comunicação e na evolução destes. A base da discussão era ir contra a ideia da teoria da bala mágica e algumas outras teorias críticas, que sentiam certo temor dos meios de comunicação - radio e televisão, por exemplo.
Essa escola, posteriormente chamada de Escola Canadense, surgiu com estudos de Innis e McLuhan, principalmente. Harold Adams Innis, era um historiador e economista canadense, se destacou com grande ênfase na pesquisa econômica e mais tarde se dedicou ao estudo da comunicação de massa. Em 1940 publicou o primeiro trabalho sobre comunicação na forma de um artigo. Neste artigo Innis ressaltou a importância da imprensa para o crescimento da economia, com ênfase na publicidade. O encerramento desse artigo se deu com a implantação de um novo conceito de dimensão temporal, segundo o autor, os meios de comunicação aumentavam a velocidade de difusão das notícias fazendo com que o tempo fosse aproveitado ao máximo. Após esse período Innis mudou seu pensamento e deixou de considerar que a comunicação de massa era a principal