Erros de meciação

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1 INTRODUÇÃO

De acordo com a ANVISA (2010) define-se medicamento como todo produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Neste sentido, os medicamentos tornam-se componentes importantíssimos no que diz respeito ao tratamento de muitas doenças, mas podem tornar-se alvo de muitas reações adversas e erros. A AMERICAN SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS - ASHP (1998) define evento adverso relacionado a medicamento como qualquer dano ou injúria advindo de medicamentos, sendo provocados pelo uso ou falta desses, quando necessário. Os eventos adversos podem ser classificados em dois tipos de acordo com as possibilidades de prevenção: reação adversa a medicamentos (RAM) e erros de medicação. A RAM é qualquer efeito prejudicial ou indesejado que se apresente após a administração de doses de medicamentos normalmente utilizadas no homem. (BRASIL, 2009). Por sua vez, o erro de medicação é qualquer incidente previsível que possa causar dano ao paciente ou possibilitar utilização inapropriada dos medicamentos, quando eles estão sob o controle dos profissionais de saúde, do paciente ou do consumidor (NACIONAL COORDINATING COUNCIL FOR MEDICATION ERROR REPORTING AND PREVENTION – NCCMERP, 2009). No Brasil, as discussões e ações destinadas à prevenção de erros de medicação já foram incluídas no Programa de Farmacovigilância da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que recebe as notificações e divulga informações sobre o tema e, embora não existam estudos que demonstrem a incidência do erro, sabemos que no ranking mundial de consumo de medicamentos o Brasil assume a quinta posição. A Fundação Oswaldo Cruz estima em 24 mil as mortes anuais no país por intoxicação medicamentosa. (MORAES, 2001). Esses incidentes podem estar relacionados com a prática profissional, com os procedimentos ou com os sistemas, incluindo falhas na prescrição, comunicação,

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