Ergonomia

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Com o advento da crise relacionada com as organizações cientificas, que potencializadas pelo aumento do preço do petróleo e das tachas de juros, ocorridos em meados dos anos 60, houve uma extrema necessidade de reestruturação produtiva no âmbito industrial e mercadológico, já que as empresas deveriam acompanhar a evolução do mercado, para se manterem competitivas e com uma atuação imponente.
Desta forma, a reestruturação produtiva é nada mais do que a adoção de novos padrões organizacionais demandados por este novo contexto mercadológico instável, visando atender às necessidades de garantias de lucratividade das empresas. Esses novos padrões são percebidos no sentido de que, as empresas devem introduzir tecnologias informatizadas, novas práticas administrativas, entre outros. Como consequência dessa reestruturação, o que se percebe é um novo molde no exercício do trabalho. Se antes, no modelo de produção taylorista-fordista o trabalho já era abstrato, no sentido de o trabalhador não conseguir se identificar com o produto do seu trabalho, na atual conjuntura essa abstração teve um aumento exponencial, já que a introdução dessas tecnologias intensificou o ritmo de trabalho e as exigências que hoje são feitas. Assim, se antes, no modelo de produção anterior eram “os braços do trabalhador que deveriam descer na fábrica, hoje são, não só os braços como também sua própria alma (cognição/conhecimento)”.
Com esse exacerbado empenho exigido do trabalhador, percebe-se uma resultante problemática no que diz respeito a sua sanidade física e mental. Visto que o estudo referente à saúde do trabalhador cada vez mais aponta desafios para esse campo, sendo que de um lado persistem as formas de adoecimento características do taylorismo-fordismo, causadas pelos riscos tradicionais como a contaminação, os acidentes, a surdez e o excesso de esforço. De outro lado, temos o surgimento de doenças psíquicas (depressão, stress, insônia, fobias, dentre outras) associadas às novas

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