Erasmo

516 palavras 3 páginas
Erasmo tece sua crítica moral principalmente em torno das atitudes de vários governantes de sua época e da própria organização da igreja. Uma época contextualizada na construção e afirmação do Estado- Nação, que para se firmar apoiou-se em um poder extremamente centralizado, na figura dos monarcas absolutos. Contudo, antes de colocarmos Erasmo como um crítico do absolutismo, e da estrutura hierárquica político-social, de uma maneira geral, devemos analisá-lo como um crítico da conduta violenta, belicosa e dissimulada dos governantes de seu tempo. Era crítico, dessa maneira, de uma ilimitada busca por manutenção e ampliação do poder, através da utilização da guerra, da mentira, da violência. É neste ponto que seu Humanismo cristão diverge do humanismo florentino de Maquiavel que defendia a utilização de todos os meios possíveis para a manutenção do poder. Já para Erasmo, deve haver uma limitação ao governante, mas não sugere uma limitação com o enfoque político, mas sim moral. O governante para Roterdão deve ter, assim, uma ética cristã, deve ser justo, verdadeiro, bondoso.
Um governante com todas essas virtudes é uma verdadeira imagem da sabedoria e bondade de Deus, servindo, dessa maneira, de exemplo a seus súditos, proporcionando ordem e prosperidade em todos os níveis sociais. A educação do príncipe devera, portanto, ser uma educação cristã, a ponto de até as suas leituras serem minuciosamente selecionadas. Os conhecimentos técnicos estavam sempre em segundo plano, em primeiro plano sempre estava uma formação com valores morais e éticos devidamente cristãos.
Como posto, através da construção de sua crítica moral, Erasmo propões uma reforma moral, todavia, ao que tange uma reforma na estrutura político-social não é capaz de estabelecer um estudo profundo. Até mesmo porque, apesar de sentir piedade da miséria das condições dos mais humildes, ele coloca-se simpático à ordem social vigente, com a nobreza e o clero no topo.
Ao que se refere às suas críticas à

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