Era dos imperios resenha howsbawn

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Resenha Crítica: A era dos Impérios de Eric J. Hobsbawn

Destarte, nos vemos inseridos em uma história sob a qual incidem busca de mão de obra de baixo custo, busca de matéria prima nos continentes asiático e africano e conquistas de mercados e os efeitos desses fatos. De fato, o autor aborda uma espécie de competição que de fato ocorreu entre os diferentes impérios em busca do domínio de território da África e da Ásia, uma vez que tais continentes eram férteis no que se referia a exploração de mão de obra e recursos.
O autor aponta a crise (fortemente motivada pela guerra após o surgimento do domínio europeu) como um fator predominante em quesito mundial para essa corrida de impérios. Os impérios eram constituídos por um grupo de países europeus, pelos Estados Unidos e pelo Japão, ainda que os impérios não fossem completamente equivalentes em questão de tamanho e riquezas. Os governantes se consideravam imperadores propriamente ditos e por isso se viam no direito de conquistar e explorar em benefício de seus impérios.
Durante a primeira parte do texto, Hobsbawn tenta compreender as motivações por trás das construções desses impérios. O autor chega a conclusão que a dominação em face do mundo possuir outra divisão na época e o continente africano ser dividido territorialmente (exceto pela Etiópia, que permaneceu independente ainda que não constituísse nem de longe um império) enquanto a Ásia buscava sua independência através de áreas que não pertenciam aos europeus, embora fossem completamente submissas à soberania européia, de modo que as chamadas “zonas de influência” deram novas diretrizes na prática do imperialismo.
O continente americano era dotado de poder na tomada de decisões políticas e economicamente independente, porém logo passou a ser uma vítima de ocupação militar por parte do imperialismo europeu. O autor discorre acerca das causas para que houvesse