ERA DOS EXTREMOS
Durante o século XX ocorreu uma explosão quantitativa de cientistas e engenheiros engajados na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. No começo do século, os trabalhos desenvolvidos pelos cientistas tinham como remetente, principalmente, os países europeus. No entanto, a “Era das Catástrofes” e o avanço temporário de governos totalitários fizeram com que esse centro de desenvolvimento fosse transferido para os Estados Unidos e surgissem pequenas 'ilhas de pensadores' nos países de colonização europeia. Assim, a América do norte ficou em evidência no quesito desenvolvimento tecnológico, e atraiu cientistas de diversos lugares do mundo, como por exemplo, os asiáticos, que pouco representavam o seu país de origem. Isso se deve, principalmente, ao grande investimento em pesquisa e desenvolvimento realizada pelos países capitalistas desenvolvidos. A citada 'fuga' de cientistas fez com que a formação de pessoas capacitadas para desenvolver o trabalho de pesquisa fosse igualmente segregado. Os pesquisadores estavam onde existia uma grande disponibilidade de investimento, o que fez com que essa 'classe' de estudiosos ficasse cada vez mais distante da população como um todo. A consequência dessa concentração de pensadores somada a altos investimentos na área foi um rápido crescimento tecnológico. Com tamanha velocidade de criação, a população não conseguia mais acompanhar as minúcias dessas inovações. Dessa forma, cria-se uma grande dependência entre a população e as ciências naturais. Mesmo que fosse uma realidade difícil de ser compreendida, as inovações da ciência se traduziam em algo prático quase que instantaneamente, a exemplo dos transistores e do laser. Nos tempos de guerra a onipotência tecnológica ficou ainda mais acentuada, com um grande