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Artigo:
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA CISTICERCOSE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
A cisticercose é uma doença cuja infestação depende geralmente de condições higiênicas, sanitárias e educacionais. Está largamente disseminada em nosso país. O paciente contagiado tem a sua altíssima rebaixada, além de inúmeras consequências psicológicas, médicas e sociais. Afeta diretamente o ego, debilitando-o em sua estrutura, fragilizando de maneira contundente o exercício de suas funções, inclusive seu repertório de defesas. Esse ego fragilizado pode, em muitos casos, utilizar de medidas extremas, levando-o a uma desesperada fragmentação, que será notada de forma clara no fracasso das suas funções, explicitando-se no fracasso de apreensão da realidade, na desorientação espacial, na confusão temporal, nos processos de pensamento, no pouco controle dos impulsos agressivos e no desenvolvimento de um quadro psicótico, com a presença de delírios e alucinações.
Para Bedaque (2003), Forlenza (2001), Pedretti Jr. e cols.(2005) a neurocisticercose (NCC) é a mais freqüente parasitose do sistema nervoso central humano. Apresenta-se como a doença característica de países e regiões onde existe a contaminação dos rebanhos suínos, consumo de carne suína contaminada pelo parasita e precárias condições gerais de saneamento básico, assim como cuidados higiênicos inadequados.
Braude (1982), Canelas (1962), Tavares (1994) apontam a ocorrência endêmica da neurocistecercose em países do continente Africano, da Ásia, América Latina e especialmente México e Brasil. Apesar de sua incidência estar mais concentrada no meio rural, com a crescente população das grandes cidades e as condições sanitárias e higiênicas inadequadas, vem aumentando no meio urbano. Seu ciclo biológico abarca o homem, único hospedeiro definitivo da tênia adulta, e o porco, seu hospedeiro intermediário da forma larvária do cisticerco.
Pedretti Jr. e cols (2005) apontam que a NCC afeta ambos os sexos, sendo encontrados em qualquer

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