Epiderme das plantas

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: EPIDERME E ESTÔMATOS
A epiderme é o tecido mais externo dos órgãos vegetais em estrutura primária, sendo substituída pela periderme em órgãos com crescimento secundário (Beatriz e Sandra p87). A epiderme pode passar por modificações estruturais, devido ao seu contato direto com o ambiente físico.
A origem desse tecido de revestimento dos órgãos vegetais é nos meristemas apicais, mais precisamente na protoderme, que, por divisões celulares anticlinais e alongamento celular no sentido tangencial, forma um tecido geralmente com uma única camada de células. Quando ocorrem divisões periclinais na protoderme, forma-se a epiderme múltipla. Camadas de células encontradas abaixo da epiderme podem ser confundidas com epiderme múltipla, porém festas células formam um tecido denominado hipoderme, e única diferença entre esses tecidos é que a epiderme múltipla origina-se da protoderme, enquanto a hipoderme é oriunda do meristema fundamental.
As células da epiderme desenvolvem-se por diferenciações das células protodérmicas (Beatriz e Sandra p87) e encontra-se compactamente disposta, fornecendo proteção mecânica ás partes da planta (Raven p542).
A principal função da epiderme é a de revestimento (Beatriz e Sandra p88). Além de minimizar a perda de água das partes aéreas dos vegetais pela presença de uma cutícula nas suas paredes celulares, composta por cutina e cera. Sua estrutura celular compactadas impede o choque mecânico e a invasão de agentes patogênicos. É responsável pelas trocas gasosas, através dos estômatos; absorção de água e sais minerais por meio dos pelos radiculares que encontram-se nas células epidérmicas das folhas submersas de plantas aquáticas e de raízes subterrâneas. Protege também contra a radiação solar, refletindo os raios solares. Atuam na reprodução através da abertura do estômio, liberando os grãos de pólen e na polinização, por meio de papilas, osmóforos e pigmentos presentes nas pétalas das flores (Beatriz e Sandra p88).