Epidemiologia

Vigilância Epidemiológica

O conceito de vigilância epidemiológica consiste na organização de campanhas sanitárias, visando o controle de doenças, diagnósticos, combate, imunização e tratamento. Inicia-se a partir do controle da transmissão e tratamento individual da campanha da erradicação contra a malária na década de 1950, tendo um maior controle da doença, fazendo observações sistemática de casos suspeitos, confirmados e de seus contatos.
Na década de 1960 foi o controle da varíola que foi erradicada pela ajuda da vigilância epidemiológica, detendo surtos precoces, tendo o bloqueio imediato da transmissão. Com todo esse controle bem sucedido ganhou importância na 21ª Assembléia Mundial de Saúde sendo permitida a aplicação desse conceito em todo tipo de doenças transmissíveis. O combate da varíola inicia o marco aqui no Brasil, instituindo a campanha de vigilância no país, inspirando a Fundação Serviços de Saúde Pública (FSESP) a organizar em 1969, um sistema de notificação semanal de doenças selecionadas e a disseminar informações pertinentes em um boletim epidemiológico de circulação quinzenal, possibilitaram o futuro desenvolvimento de ações de grande impacto no controle de doenças evitáveis por imunização.
No ano de 1975 o Ministério da Saúde instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), por meio de legislação, obrigando a notificação de cada doença transmissível criaram o primeiro Manual de Vigilância Epidemiológica, utilizada para a vigilância de cada doença, no âmbito de programas de controle específicos. A vigilância sanitária visa fornecer orientações sempre atualizadas e técnicas aos profissionais da saúde, onde cabe a ele tomar as decisões e meios de erradicação e controle da doença.
É de competência a cada sistema de saúde ter o seu tipo de controle, o sistema municipal exige conhecimento analítico da situação de saúde local, os sistemas estaduais e federais exigem ações de caráter estratégico, coordenação de ação e de longo