Epidemiologia

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA E GASTRONOMIA
CURSO DE NUTRIÇÃO

JORDANA CARDOSO

VALIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL AUTO-REFERIDA E SEUS DETERMINANTES (PROJETO BAMBUÍ)

Goiânia
2014
Uma das principais causas de morte da população adulta brasileira são as doenças do aparelho circulatório, como a cerebrovascular, e as doenças isquêmicas do coração. Se houver um tratamento adequado da hipertensão arterial, há uma redução significativa na mortalidade e morbidade cardiovascular, por isso o conhecimento da distribuição da doença e identificação de grupos vulneráveis é de grande interesse em saúde publica. O indicador mais simples para estudo da hipertensão arterial é a morbidade auto-referida, que tem sido usado em diversos inquéritos de saúde. A prevalência da hipertensão auto referida no Brasil foi igual a 20%, enquanto que nos Estados Unidos foi igual a 27%. O projeto Bambuí tem por objetivo determinar a validade da hipertensão arterial auto-referida e verificar se a validade desse indicador varia quanto ao sexo, faixa etária, escolaridade, renda domiciliar, tempo decorrido após a última visita ao médico e índice de massa corporal. O projeto é um estudo de base populacional e possui dois componentes: inquérito de saúde conduzido em amostra representativa da população geral e estudo de coorte, onde participam todos os habitantes idosos. Foram utilizados os seguintes parâmetros: tamanho da população, precisão, intervalo de confiança, prevalência e perdas. Os participantes do estudo eram da mesma faixa etária em relação a todas as características sócio demográficas consideradas: sexo, idade, estado conjugal, renda e escolaridade. E a variável dependente foi a hipertensão arterial. Dos 1086 participantes do inquérito, 970 participaram do estudo e as prevalências globais de hipertensão auto-referida foram 27,2%, onde a maior validade foi